22/04/2020
Por Monique Reprezas
Desfrutando a sua casa | Imagem por Roberto Nickson Assim que entender alguns princípios de decoração de interiores, será capaz de transformar espaços que não só irão ficar mais apelativos como vão parecer coerentes. Experimente coisas diferentes com estes princípios e mente e veja com os seus olhos a criação de espaços bonitos e agradáveis à vista. A vista para o oceano é o ponto focal deste espaço | Imagem por Roberto Nickson Vamos começar com o ênfase. Todos os espaços precisam de uma âncora, também conhecida como ponto focal. Este é o ponto de interesse do espaço, usualmente colorido, texturado e visualmente apelativo. O ponto fical é importante porque na sua ausência, o espaço irá parecer entediante ou difuso de uma forma desinteressante - isto acontece quando todos os elementos dentro do espaço têm a mesma importância. As lareiras, peças de arte e janelas com boa vista são exemplos de pontos focais. Tendo isto em mente, consegue-se criar pontos focais interessantes dentro de cada espaço. O contraste é conseguido através da forma, cor e textura | Image by Dan Gold É importante criar contraste, seleccionando e colocando correctamente elementos tendo em conta a sua cor, forma, textura, escala e materiais. Isto pode ser conseguido de várias maneiras: contraste cores claras/escuras, pequeno/grande, texturado/liso. O contraste dá vida e carácter a qualquer espaço. Nesta imagem vê-se exemplos de escala e proporção, no conjunto vaso-castiçais | Imagem por Toa Heftiba Agora vamos falar sobre escala e proporção. Aqui, a escala refere-se à relação entre o tamanho do objecto vs o tamanho do espaço em que está inserido. No mundo da decoração de interiores, a proporção diz respeito não só à diferença de tamanhos entre objectos dentro do espaço mas também à diferença de formas.
Nesta sala podem sentir-se ritmo através da repetição do amarelo nas almofadas, sobre a mesa e no quadro da parede | Imagem por Kelsey Dody Ritmo em decoração de interiores é como o ritmo em música. Trata-se de criar padrões de repetição e contraste de modo a criar algo interessante, neste caso, visualmente interessante. A repetição vai criar um fluxo que o vai fazer olhar para locais diferentes dentro do espaço e isto é conseguido através da duplicação de cores, padrões e formas em intervalos diferentes uns dos outros. Exemplo de equilíbrio assimétrico | Imagem por NeONBRAND Equilíbrio consite na distribuição de elementos visuais equivalentes ou comparáveis. Em decoração, o equilíbrio cria uma sensação de estabilidade. Trata-se de aproximar o "peso" visual entre objectos através da forma, côr, padrão e textura. Existem três tipos diferentes de equilíbrio: equilíbrio simétrico, equilíbrio assimétrico e equilíbrio radial. Quando estamos a falar de um espelhar perfeito entre dois lados de um espaço, estamos a falar de equilíbrio simétrico mas quando o equilíbrio é atingido com elementos semelhantes e não idênticos, então estamos a falar de equilíbrio assimétrico. À partida, este último tende a ser mais complexo e interessante que o equilíbrio simétrico puro. Por último, temos o equilíbrio radial, que emana de um só ponto focal no espaço e tudo acontece em torno desse ponto de forma radial como o nome indica. Harmonia | Imagem por Sidekix Media O último princípio é o da harmonia. ´´E atingida quando todos os elementos "trabalham" em conjunto e criam uma só mensagem. Tal como o ritmo pode suscitar excitação, a harmonia cria uma sensação de calma. Ao definir um estilo estético e manter-se fiel aos parâmetros de cor e textura, vai conseguir uma atmosfera coerente. |